domingo, 28 de abril de 2013

Comunidade Cultural do Velho Chico discute a Universidade Federal do Oeste da Bahia







Neste sábado (27) na cidade de Ibotirama os fazedores de cultura, professores, secretários municipais e representantes do legislativo local se reuniram nas dependências do Ponto de Cultura “Tarrafa Cultural” a partir das 10 horas com o objetivo de discutirem em profundidade a importância da Universidade Federal do Oeste da Bahia / UFOB para a comunidade cultural. os participantes do evento acordaram e encaminharam a constituição de um grupo de trabalho que irá articular os demais municípios do Território do Velho no sentido levantarem as principais demandas setoriais no campo da cultura e de se preparem para a futura audiência pública com a Comissão Especial pró criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia/ UFOB. Parabéns a todos e todas que estiveram presentes no Tarrafa Cultural para esta empreitada democrática.

A luta pela criação e implantação de uma Universidade Federal no Oeste da Bahia se desenvolve há alguns anos. Neste sentido, recentemente foram realizadas audiências públicas nas municipalidades de Barra, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras, Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa sob a coordenação da Comissão de Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados. Mas, a justificativa do atual relator do projeto de lei 2204/11 que cria a futura universidade para a realização dessas audiências públicas foi o de “ampliar o debate acerca do investimento em ciência e tecnologia e da sua consequente inclusão social” sem nenhuma conexão com a diversidade material e imaterial de milhares de oestinos.

 Na oportunidade em que a audiência pública foi executada na cidade de Barreiras, a Câmara de Cultura do Colegiado do Território da Bacia do Rio Grande se fez presente e um de seus membros ocupou a tribuna que leu e depois entregou uma carta ao Deputado/Relator do projeto de lei que cria a Universidade Federal do Oeste da Bahia/UFOB. Abaixo reproduzimos trecho da reflexão feita pela comunidade cultural à comissão que ora se debruça para criar os alicerces administrativos e pedagógicos da referida universidade.

Diz a carta:

Acreditamos que a riqueza cultural da região do oeste baiano, representada pelos seus patrimônios materiais e imateriais, além de grupos criadores de cultura, constituídos pelas (e constituidores das) diversas identidades que contribuíram e contribuem para a construção do território, justifica a inclusão de cursos voltados para a promoção e preservação dessas identidades e desse patrimônio artístico e cultural. E aqui, vale ressaltar, temos em mente a formação nas áreas de Linguística, Letras e Artes (Artes Plásticas, Música, Dança, Teatro, Cinema, Educação Artística), bem como a ampliação dos cursos da área de Ciências Humanas (Filosofia, Sociologia, Antropologia, Arqueologia, entre outros), os quais irão se somar aos já existentes. Também dialogam com esse perfil, voltado para a formação humana, artística e cultural, os cursos das chamadas Ciências Sociais Aplicadas, entre os quais destacamos Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social, Museologia, Arquivologia, Turismo e Serviço Social.  A formação profissional, o desenvolvimento de pesquisas, a cooperação entre a universidade e a comunidade através de projetos de extensão, seriam algumas das possibilidades de promoção da cultura e do consumo cultural em uma região em que observamos pouco ou nenhum investimento público nesse setor.

E também observa:

Ressaltamos que a publicidade das atividades dessa comissão e o envolvimento da sociedade se faz importante para que, desde a sua criação, seja determinada a identidade e o papel social da nova universidade, e nos preocupa diretamente debater o quanto ela está e estará preocupada com a preservação e promoção da arte, da cultura e da memória do oeste baiano.

Conclui sugerindo:

Por fim, solicitamos a realização de uma audiência com a Comissão Especial, visando discutir e esclarecer os pontos colocados nesta carta. Consideramos esta uma ocasião propícia para essa mobilização, tendo em vista a recente aprovação, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, de seminários regionais sobre o PL 2204/2011, agendados para o mês de abril de 2013 nas cinco cidades que abrigarão os campi da UFOB. Os segmentos culturais e artísticos do chamado “Território UFOB” certamente estarão presentes nesses momentos, manifestando suas prioridades em relação à nova universidade.

Acertado o encontro com a comunidade cultural:

A referida comissão na pessoa do s.r. Luiz Rogério Bastos Leal, Vice – Reitor da Universidade Federal da Bahia / Coordenador da Comissão Especial para Implantação da Universidade Federal do Oeste da Bahia - de pronto concordou com a realização de uma audiência com a Comissão Especial, visando discutir e esclarecer os pontos colocados nesta carta. Para tanto, foi acertado que a citada audiência com a comunidade cultural dos Territórios de Identidade do Velho Chico, da Bacia Rio Corrente e da Bacia do Rio Grande ocorrerá no próximo no mês de maio do corrente ano na cidade de Ibotirama.

Embasados no compromisso assumido pela coordenação Comissão Especial para Implantação da Universidade Federal do Oeste da Bahia / UFOB a Câmara de Cultura do Território da Bacia do Rio Grande agendou com o secretario de Cultura de Ibotirama a realização de uma reunião com a comunidade cultural do Território do Velho Chico. Neste sentido, os participantes do evento acordaram e encaminharam a constituição de um grupo de trabalho que irá articular os demais municípios do Território do Velho no sentido levantarem as principais demandas no campo da cultura e de se preparem para a futura audiência pública com a Comissão Especial pró criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia/ UFOB.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Companhia Teatrando representa Barreiras no Seminário Teatro e Teatralidade: Conversas & Convergências



A Companhia Teatrando pegou o buzu Horrorizonte e se mandaram para o atlântico, mais especificamente prá terra de Gabriela lá nos Ilhéus. Mas, o que foram eles procurar no sul da Bahia? Até parece que não tem emprego, não estudam, ou melhor, não tem o que fazer!...

Calma meu povo! As coisas não são bem assim... olhe, preste atenção um bocadinho que vou contar... O minino e as mininas do Teatrando estão é chique e muito dos sabidos! Os componentes do Teatrando foram participar do seminário Teatro e Teatralidade: Conversas & Convergências que será aberto nesta quinta-feira, 25 de abril, às 9h30, e segue até o sábado, 27 de abril, no auditório da Torre Administrativa da Universidade Estadual de Santa Cruz, na cidade de Ilhéus, no Litoral Sul da Bahia. O evento se volta para a discussão de proposições e ideias que possam subsidiar o Plano Setorial de Teatro da Bahia, abordando o fazer teatral, o processo de criação, a troca de experiências e as políticas públicas para a área.

Serão apresentados cinco painéis de debate, com mediação dos membros do Colegiado Setorial de Teatro da Bahia e participação de nomes representativos do teatro: Teatro e Comunidade, com Fernando Guerreiro; Teatro e Pesquisa, com Marcio Meirelles; Teatro e Teatralidade, com Romualdo Lisboa; Teatro e Sobrevivência, com Fernando Marinho; e Teatro e Transformação – A Lei como Ponto de Partida, com Romulo Avelar. O evento ainda inclui dois espetáculos – Homens Ajudam Homens?, do Grupo de Teatro e Circo Maktub, e Auto do Boi da Cara Preta, da Cia. Boi da Cara Preta –, além de três oficinas: Direção Teatral; Memórias e Saberes; e Teatro de Rua.

Para ir ao seminário Teatro e Teatralidade os componentes do Cia Teatrando enfrentaram uma conjuntura desfavorável, sem recursos financeiros que cobrissem os custos da viagem. Mas não perderam tempo e fizeram uma campanha e bateram em muitas portas. Onde tem fumaça o fogo aparece, então conseguiram o apoio necessário e por isto, estão a caminho para a cidade de Ilhéus.

Um compromisso foi feito pelos integrantes do Teatrando: “Ao retornarmos de Ilhéus compartilharemos os conhecimentos adquiridos por meio de uma OFICINA para a Juventude de nossa querida cidade”.

sábado, 20 de abril de 2013

Vamos apoiar a Companhia Teatrando




Os componentes da Companhia Teatrando conta com seu apoio. Ramon Santos ator desta companhia teatral veio a público através da rede virtual solicitar solidariedade, em que sentido? Ramon explicita:

"Amigos e Amigas da Cultura, nós da Cia Teatrando estamos precisando de APOIO para participar do SEMINÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O TEATRO DA BAHIA: TEATRO E TEATRALIDADE - CONVERSAS E CONVERGÊNCIAS, que ocorrerá em Ilhéus / BA, de 25 a 27 de abril / 2013 no auditório da Torre Administrativa/ UESC.

Recebemos convite com direito a hospedagem mas, não dispomos de verba para custear as PASSAGENS, precisamos arrecadar aproximadamente R$ 1.666,00.

Diante da conjuntura desfavorável, gostaríamos de contar com a colaboração com a nossa formação teatral e o fortalecimento do Teatro no Oeste da Bahia, doando qualquer quantia em dinheiro e desde já nossos  agradecimentos!

Ao retornarmos de Ilhéus compartilharemos os conhecimentos adquiridos por meio de uma OFICINA para a Juventude de nossa querida cidade.


A SOLIDARIEDADE PODE E DEVE SER DEPOSITADA 

AGÊNCIA: 0783 

CONTA: 7955 - 3

OPERAÇÃO: 013

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Ramon de Sousa Santos

"O TEATRO É UMA CHAVE que ABRE TODAS AS PORTAS"

terça-feira, 16 de abril de 2013

Colegiados Setoriais das Artes da Bahia se reúnem em Salvador



Logo mais às 18 horas desta terça – feira (16) será o encerramento dos trabalhos desenvolvidos pelos Colegiados Setoriais das Artes na Bahia.  O evento transcorre no Complexo Cultural dos Barris, em Salvador.  A 2ª reunião ordinária dos Colegiados Setoriais das Artes da Bahia é a continuação de uma articulação social que teve seu inicio em 2012, que tem por objetivo orientar e respaldar decisões políticas voltadas a cada área – Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro. Durante o encontro os grupos representativos vão encaminhar a construção dos planos setoriais das Artes da Bahia, que estipularão metas e prioridades para a gestão pública estadual destes setores pelo período de 10 anos.

Os artistas baianos que compõem o universo das artes demonstram com este encontro a importância do estudo, reflexão e ação política coordenada no sentido alcançarem outros espaços com a formalização de um Plano das Artes que terá longevidade de dez anos. Com isto, a comunidade artística está exercendo a cidadania e contribuindo para a criação e a manutenção de políticas públicas. 

A cidade de Barreiras está representada pelo ator da Companhia Teatrando. Amanhã Ramon estará entre nós e dará seguimento aos encaminhamentos acordados durante o encontro dos setoriais de artes para que também Barreiras e o Território da Bacia do Rio Grande possam qualificar suas ações no campo da cultura.

LIRA ANGICALENSE E FILARMONICA COTEGIPANA RECEBEM APOIO DO GOVERNO DA BAHIA



FUNCEB convoca 30 entidades para credenciamento no Programa de Apoio às Filarmônicas
Bandas habilitadas vão receber recursos de até R$ 30 mil para aquisição e conserto de instrumentos, acessórios, fardamentos e equipamentos de informática.

Iniciando a segunda fase do Programa de Apoio às Filarmônicas do Estado da Bahia, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia (SecultBA), publicou nesta sexta-feira, 12 de abril, no Diário Oficial do Estado, convocação de uma lista de 30 entidades filarmônicas para credenciamento, com prazo até o dia 15 de maio, que visa à habilitação das mesmas para recebimento de apoio. As bandas vão receber até R$ 30 mil para aquisição e conserto de instrumentos, acessórios, fardamentos e equipamentos de informática, reservando um aporte de R$ 900 mil para este fim. Os recursos advêm de patrocínio da CAIXA Econômica Federal, que vai disponibilizar um total de R$ 1,5 milhão para, além deste apoio direto, realizar ações formativas e de difusão que vão beneficiar filarmônicas de toda a Bahia ainda neste ano de 2013. A convocação, com a lista das selecionadas e documentos exigidos, pode ser acessada.

Com acordo de cooperação firmado entre o Governo do Estado e a CAIXA na última segunda-feira, 8 de abril, a FUNCEB/SecultBA dá continuidade a esta iniciativa, que objetiva incentivar e valorizar a importante tradição musical das filarmônicas do estado. Em sua primeira fase, iniciada em 2009, o Programa mapeou 183 filarmônicas localizadas em todos os 27 Territórios de Identidade baianos, sediadas em 170 municípios. Foi concedido apoio para 87 delas, distribuindo R$ 4 milhões para aquisição de 1.262 instrumentos musicais e mais de 6 mil acessórios, fardamentos e equipamentos de informática, além de conserto em mais de 500 instrumentos. Esta ação teve impacto direto sobre 74 escolas de música, 4.219 alunos e 2.440 músicos de toda a Bahia.

Nesta nova etapa, contribuindo para o suprimento das demandas materiais das bandas e da qualificação técnico-profissional dos seus gestores e músicos, o Programa de Apoio às Filarmônicas do Estado da Bahia amplia suas ações. Neste primeiro momento, estão convocadas, dentre aquelas que não tiveram apoio anteriormente, as 30 filarmônicas mais bem pontuadas. Elas foram avaliadas por uma comissão específica para validar as pontuações obtidas inicialmente e devem se apresentar à habilitação do recebimento dos recursos, a partir da entrega documentação legal exigida, que deve ser encaminhada via Correios. O resultado do credenciamento será divulgado até 3 de junho. Depois de credenciadas, as filarmônicas serão solicitadas a entregar um Plano de Trabalho em conformidade com o valor do apoio financeiro a ser concedido. O formulário para este plano e a planilha orçamentária também já estão disponibilizados.

Além disso, até o fim de 2013, todas as bandas mapeadas, sem exceção, serão beneficiadas com jornadas de qualificação musical para mestres, músicos e regentes; publicação de um catálogo das filarmônicas da Bahia; encontros de filarmônicas; criação de um site das filarmônicas; e lançamento de um DVD didático como resultado das jornadas.

Origem: FUNCEB

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A Implantação da UFOBA deve ser debatida



Nesta sexta-feira (12) em Barreiras, foi realizada uma Audiência Pública promovida pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados em comunhão com a Comissão que estuda a implantação da Universidade Federal do Oeste da Bahia. O evento ocorreu nas dependências da Câmara de Vereadores.
  
Após as comissões terem realizado audiências nos municípios de Barra e Luiz Eduardo Magalhães foi a vez de Barreiras. Não se sabe por quais motivos a referida oitiva pública só foi iniciada 2 horas após o horário marcado. Mas, os cidadãos esperaram e de certa forma contestaram o ocorrido.

Após as falas de abertura do evento entidades e grupos organizados da sociedade civil puderam então falar sobre o que pensam do processo de criação e implantação de uma Universidade Federal no Oeste da Bahia. Neste sentido, a Câmara de Cultura do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande através de um de seus membros fez a
leitura de uma carta a qual publicamos em sua inteireza para o conhecimento e debate da população que futuramente será beneficiada pela instituição de ensino superior.


À Comissão Especial para Implantação da 
Universidade Federal do Oeste da Bahia,


A comunidade artística e cultural do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande, através da sua Câmara de Cultura, vem manifestar sua preocupação em relação às discussões sobre a formação nas áreas de artes, cultura e humanidades no projeto e na implementação da nova universidade. Manifesta, da mesma forma, seu interesse em participar e contribuir nesse debate, tendo em vista a demanda existente no referido território de identidade, assim como nos demais que farão parte do chamado “Território UFOBA”, para a criação de cursos nessas áreas.

Acreditamos que a riqueza cultural da região do oeste baiano, representada pelos seus patrimônios materiais e imateriais, além de grupos criadores de cultura, constituídos pelas (e constituidores das) diversas identidades que contribuíram e contribuem para a construção do território, justifica a inclusão de cursos voltados para a promoção e preservação dessas identidades e desse patrimônio artístico e cultural. E aqui, vale ressaltar, temos em mente a formação nas áreas de Linguística, Letras e Artes (Artes Plásticas, Música, Dança, Teatro, Cinema, Educação Artística), bem como a ampliação dos cursos da área de Ciências Humanas (Filosofia, Sociologia, Antropologia, Arqueologia, entre outros), os quais irão se somar aos já existentes. Também dialogam com esse perfil, voltado para a formação humana, artística e cultural, os cursos das chamadas Ciências Sociais Aplicadas, entre os quais destacamos Arquitetura e Urbanismo, Comunicação Social, Museologia, Arquivologia, Turismo e Serviço Social.  A formação profissional, o desenvolvimento de pesquisas, a cooperação entre a universidade e a comunidade através de projetos de extensão, seriam algumas das possibilidades de promoção da cultura e do consumo cultural em uma região em que observamos pouco ou nenhum investimento público nesse setor. 

Desejamos, por outro lado, expressar nosso receio no que diz respeito à pouca publicidade que vem sendo dada às atividades dessa Comissão junto à sociedade de Barreiras e das demais cidades beneficiadas direta e indiretamente pela criação da Universidade Federal do Oeste da Bahia, o que certamente inviabiliza o debate do projeto junto a todos os setores nele interessados.

Temos conhecimento da divulgação do documento “Universidade Federal do Oeste da Bahia – O povo e a educação de sua gente”, de dezembro de 2011, bem como da realização de audiências públicas nas cidades que possivelmente abrigarão os campi da nova universidade (Barreiras, Luís Eduardo, Barra e Bom Jesus da Lapa, segundo informa o documento de 2011), além de algumas reuniões no Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável-ICADS, em Barreiras. São iniciativas positivas, que indicam um trabalho ainda em andamento, mas gostaríamos de ressaltar a importância e a necessidade de uma divulgação maior dos trabalhos, bem como um envolvimento efetivo da população na discussão e implementação do projeto.

Entendemos que a nova universidade do oeste baiano precisa envolver e atender as demandas de todos os grupos e setores interessados na (e beneficiados pela) sua implementação, e isso certamente se mostra na diversidade de cursos a serem instituídos. O Projeto de Lei 2204/2011 menciona a criação de 35 cursos, mas, que cursos serão esses? Que critérios nortearão a sua definição? E os quatro campi mencionados no projeto original (Barreiras – sede, Luís Eduardo Magalhães, Barra e Bom Jesus da Lapa), além do recém-incluído campus de Santa Maria da Vitória, que perfis terão? Como essas questões estão sendo discutidas? Como a comunidade artístico-cultural dessas cidades e seu entorno, além de outros setores, podem participar?

Ressaltamos que a publicidade das atividades dessa comissão e o envolvimento da sociedade se faz importante para que, desde a sua criação, seja determinada a identidade e o papel social da nova universidade, e nos preocupa diretamente debater o quanto ela está e estará preocupada com a preservação e promoção da arte, da cultura e da memória do oeste baiano. 

Por fim, solicitamos a realização de uma audiência com a Comissão Especial, visando discutir e esclarecer os pontos colocados nesta carta. Consideramos esta uma ocasião propícia para essa mobilização, tendo em vista a recente aprovação, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, de seminários regionais sobre o PL 2204/2011, agendados para o mês de abril de 2013 nas cinco cidades que abrigarão os campi da UFOBA. Os segmentos culturais e artísticos do chamado “Território UFOBA” certamente estarão presentes nesses momentos, manifestando suas prioridades em relação à nova universidade. 

Barreiras, 12 de abril de 2013.

Câmara de Cultura do Colegiado do Território da Bacia do Rio Grande

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Hora e vez dos fazedores de Artes Visuais



A Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), entidade vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), estará em Barreiras nesta terça-feira (09) a partir das 18 horas no Palácio das Artes com o intuito de divulgar os Salões de Artes Visuais da Bahia e orientar como os artistas podem participar deste edital.

Constitui-se objeto deste Edital a seleção e premiação de propostas de livre temática nas seguintes modalidades: arte e tecnologia, assemblage, cerâmica, colagem, desenho, design gráfico (ilustração, humor gráfico e quadrinhos), escultura, fotografia, grafitti, gravura, instalação, intervenção urbana, objeto, performance, pintura, tapeçaria e videoarte.

Este ano serão realizados cinco Salões no interior do Estado da Bahia e Barreiras está sendo contemplada pela primeira vez. Os Salões de Artes Visuais da Bahia são exposições abertas para visitação pública, nos seguintes locais e datas:

a) Centro de Cultura Amélio Amorim – Feira de Santana– de 26 de julho a 08 de setembro

b) Centro de Cultura – Teixeira de Freitas – de 16 de agosto a 29 de setembro

c) Casa Afrânio Peixoto – Lençóis – de 04 de outubro a 17 de novembro

d) Palácio das Artes – Barreiras – de 25 de outubro a 08 de setembro

e) Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima – Vitória da Conquista – de 08 de novembro a 15 de dezembro

Os Salões de Artes Visuais da Bahia consolidaram-se como um dos principais objetos de incentivo à criação e difusão de produção artística e à dinamização dos espaços expositivos do interior do Estado. A iniciativa visa apresentar ao público a diversidade da atual produção baiana em artes visuais, divulgar e valorizar o trabalho dos artistas, além de estimular a reflexão sobre temas atuais da área. 

As inscrições estão abertas desde o dia 25 de março e se estende até o dia 08 de maio de 2013. Acesse o site da FUNCEB: www.funceb.ba.gov.br e baixe o edital e os anexos.


Baianópolis cria Comissão Municipal de Cultura



Nesta terça-feira (09) membros da Câmara Territorial de Cultura da Bacia do Rio Grande estarão em Baianópolis no sentido de criarem a Comissão Municipal de Cultura. Este é mais um passo na consolidação da Câmara Territorial de Cultura do Colegiado Territorial. O evento ocorrerá nas dependências da Câmara de Vereadores às 09 horas e contara com as presenças de autoridades e da comunidade cultural.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Criada a Comissão Municipal de Cultura de São Desidério




Hoje (05) foi criada nas dependências do Centro Cultural Celso Barbosa a Comissão Municipal de Cultura de São Desidério. A referida comissão integrará a Câmara de Cultura do Colegiado do Território da Bacia do Rio Grande. 


Esteve presente à fundação da Comissão Municipal de Cultura a Coordenação Provisória da Câmara Territorial de Cultura da Bacia do Rio Grande o artista plástico - Agamenon Amorim, o gestor cultural - Gelson Fernandes Vieira e Ramom Santos da Cia Teatrando. 

Os convidados foram recepcionados pelo o senhor João Neres, secretario de Cultura de São Desidério, pelo Coordenador de Cultura Elio Dias e Vanderlino Barbosa assessor cultural. Na oportunidade, Gelson Vieira expôs aos presentes o objetivo da reunião, a importância da Câmara Territorial de Cultura e a política de desenvolvimento territorial do estado da Bahia, o que é Colegiado Territorial e sua organização. A reunião teve prosseguimento com a leitura do Regulamento da Câmara Territorial de Cultura e a eleição da Comissão Municipal de Cultura de São Desidério que assim ficou constituída.

COMISSÃO MUNICIPAL DE CULTURA DE SÃO DESIDÉRIO

SEGUIMENTO CULTURAL
REPRESENTANTE
TEATRO
Daniela Pereira dos Santos
CULTURAS POPULARES E IDENTITÁRIAS
Hélio da Silva Lino
ARTES VISUAIS
Ana Luzia Pereira dos Santos
PRODUÇÃO CULTURAL
Edivânio Soares de Souza
MÚSICA
Lionel Antônio Ferreira
LITERATURA
Florentino Augusto de Souza
ARTE / EDUCAÇÃO
Grasiella Pereira dos Santos
ARTESANATO
Ângela Sawatzky
GESTÃO MUNICIPAL DE CULTURA
Elio Dias da Costa
PATRIMÔNIO E MEMÓRIA
Jackeline B. dos Santos Carvalho
BIBLIOTECA
Ana Lúcia Santana de Souza
FILARMÔNICA
Flávio Gabriel de O. Almeida
COMUNICAÇÃO
Diego de Souza
CONSELHO DE CULTURA
Ana Cristina Santos


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Comissão Municipal da Câmara Territorial de Cultura será criada em São Desidério




Nesta quinta- feira, 05 de abril, no Centro Cultural Celso Barbosa, às 09:00 horas da manhã, a comunidade cultural de São Desidério juntamente com a Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer estarão reunidas  com representantes da Câmara Territorial de Cultura da Bacia do Rio Grande com o objetivo de criarem a Comissão Municipal da Câmara de Cultura de São Desidério. 

O calendário de criação das Comissões Municipais teve seu inicio no dia 22 de março na cidade de Angical. No dia 9 será a vez de Baianópolis e no dia 12 em Cristópolis. Contatos estão sendo realizados com as gestões municipais de cultura de Catolândia, Cotegipe, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Santa Rita de Cássia, Mansidão, Buritirama, Riachão das Neves, Barreiras e Wanderley.


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Durval evoca: Minha Cara Mãe Calina!




Neste sábado de aleluia, às vinte horas, o escritor Durval Nunes realizou o lançamento do seu primeiro livro de contos “Minha Cara Mãe Calina” nas dependências do Palácio das Artes no centro de Barreiras. Durval justifica o título de seu livro dizendo que: “(...) ainda jovem estudei no Seminário de São Jorge dos Ilhéus, (...). Ali conclui o curso ginasial. Nossa Itororó distava longos 140 quilômetros (...). Mas havia o Sr. Dominguinhos Dias Lima, que levava madeira uma vez por semana para o porto de Ilhéus, e de suas mãos eu recebia, às quartas-feiras, uma sacola com bolo, ximango, requeijão, farinha de goma e uma amabilíssima carta. Agradecia a Seu Dominguinhos e corria para debaixo das mangueiras, rasgava o envelope e lia a carta, que começava invariavelmente assim: Meu caro filho Durval... e descrevia com detalhes os acontecimentos recentes na família (...). Imediatamente eu escrevia a resposta: Minha Cara Mãe Calina... e relatava em minúcias a vida no internato. No dia seguinte , quando o caminhão buzinava às 6 horas da manhã, eu descia a ladeira correndo para entregar a missiva ao nosso amigo portador. Cresci (um pouco) e cultivei esse estilo epistolar pois os valores da infância não se esquecem tão facilmente.”

A peça literária, em lançamento, é prova de que o convívio familiar contribui para que Durval sempre fizesse memória do seu tempo de criança e olhando para os tempos idos construiu relembranças que hoje estão dispostas na forma de contos escritos e, colocados à nossa disposição em forma de agradecimento à sua família e aos amigos e amigas de Barreiras e região.

Quem pensou que Durval Nunes somente escrevesse poesia e crônicas ficou surpreso ao ouvir, durante o lançamento literário, lindíssimos cantos de sua autoria. E mais, regeu com elegância o coral, composto por membros sua família, que com vozes firmes e claras renderam homenagem ao patriarca Pai Aquino e à Mãe Calina. 

A construção do Minha Cara Mãe Calina aconteceu como em um coral, cada um empresta sua voz para que a mensagem cantada chegue aos ouvidos e aos corações daqueles que apreciam o belo. Neste sentido, Durval agradeceu à sua prima, carinhosamente tratada por ele, com o codinome Bel pela análise e seleção dos textos. À confreira Nadir Xavier pelo estímulo para que ele escrevesse também em prosa. 

A participação dos confrades da Academia Barreirense de Letras – ABL durante o evento foi marcante nas falas de Ignez Pita, Nadir Xavier e do presidente da Academia o Dr. Luís Pamplona, que confirmaram a veia poética de Durval Nunes e sua importante estreia no mundo dos contos e crônicas. Os convivas naquela noite de autógrafos também desfrutaram da arte musical da Banda Nau de Papel sob a coordenação de Martiniano Carvalho.