sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Valec define construção da Ferrovia Oeste-Leste

A construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), obra que vai ligar a cidade de Ilhéus, no litoral baiano, ao município de Figueirópolis, em Tocantins, já tem dono. Ou melhor, 24 donos. Ontem, a estatal Engenharia, Construção e Ferrovias (Valec) concluiu a licitação de 1.022 km de ferrovia, trecho que avançará do litoral até a cidade de Barreiras, no Oeste baiano. As obras, divididas em sete lotes, somam investimentos de R$ 4,198 bilhões, dinheiro que sairá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O consórcio que venceu o maior contrato - de R$ 739,9 milhões - é formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Barbosa Mello e Serveng. O segundo maior lote - R$ 720,1 milhões - ficou com a Mendes Junior, Sanches Tripolini e Fidens. Juntos, os sete consórcios que vão construir o primeiro trecho da Fiol somam duas dúzias de empresas.

O consórcio formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Queiroz Galvão participou da disputa de cinco dos sete lotes da Fiol, mas não venceu nenhum deles. Todos os contratos ainda estão em fase de recurso administrativo - de cinco dias úteis - e podem ser contestados pelos concorrentes.

A versão original do edital elaborado pela Valec para a Fiol foi alvo de uma série de contestações pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Durante análise do texto, foram encontradas irregularidades que poderiam levar à restrição de competitividade e sobrepreço. As correções feitas pelo TCU resultaram, inclusive, na redução do custo que era estimado para a obra. O valor de referência caiu de R$ 4,41 bilhões para R$ 4,24 bilhões, custo bem próximo ao que de fato a Valec acabou fechando com os consórcios.

Todo o processo, que também envolveu mandados de segurança movidos pelas empresas, atrasou o cronograma da obra. O prazo original era iniciar a construção em julho. Pelas metas de 2008 do PAC, tudo estaria pronto até 2012. Agora, com a escolha das empreiteiras, o governo promete que as obras serão iniciadas em 14 de outubro. A expectativa é que a licença de instalação para o trecho licitado seja emitida pelo Ibama ainda nesta semana.

A previsão da Valec é que o primeiro trecho de 537 km da Fiol, entre Ilhéus e Caetité, fique pronto em julho de 2012. A segunda etapa, que emenda mais 485 km até o município de Barreiras, está prevista para julho de 2013. O que fica faltando são mais 505 km para ligar a malha até a cidade de Figueirópolis, onde ela se encontrará com a Ferrovia Norte-Sul (FNS). Este último trecho, no entanto, ainda está em fase de estudos e não tem data para ser licitado.

Pelos trilhos da Fiol está previsto o transporte de 52 milhões de toneladas de carga até 2018. A maior parte desse volume - 45 milhões - será minério de ferro. A empresa Bahia Mineração (Bamin) já sinalizou que pretende transportar 19,5 milhões de toneladas de minério da mina de Caetité (BA) até o terminal de Ponta da Tulha, no litoral baiano. Além do minério, estima-se a movimentação de mais 5,2 milhões de toneladas de grãos e 1,3 milhão de toneladas em açúcar e álcool.

"A ferrovia Oeste-Leste tem funções fundamentais para alavancar a região do Nordeste, porque vai criar um meio logístico para aquela região, que hoje tem o crescimento inibido e locais que não são explorados", diz Bernardo Figueiredo, presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). "Essa ferrovia muda a cara da Bahia. No futuro, quando ela for ligada à Norte-Sul, teremos ainda a opção de interligação portuária com o Centro-Oeste, o que vai gerar muitas opções logísticas para o país."

Ontem, a Valec também abriu os envelopes com as propostas dos consórcios interessados na construção da última etapa da Ferrovia Norte-Sul. O trecho, que soma 670 km divididos em cinco lotes, sairá de Ouro Verde (GO) e seguirá até Estrela d'Oeste (SP). Até o fechamento desta edição, a Valec não havia divulgado a ata da sessão, mas, conforme apurou o Valor, o consórcio formado pelas construtoras Camargo Corrêa e Queiroz, que ficou fora da Fiol, venceu a disputa pelos lotes dois e três. O lote um ficou com o consórcio Aterpa e Abate; enquanto o lote quatro foi para a Constran, Egesa e Carioca. O consórcio Tiisa Triunfo Iesa Infraestrutura levou o quinto lote. A licitação terá o prazo de cinco dias para ser contestada a contar da data de publicação no Diário Oficial.

FONTE: VALEC

Grupo de Teatro barreirense apresenta no Vila Velha em Salvador

A Cia. de Teatro Teatrando encontra-se em Salvador e apresentará neste sábado no Teatro Vila Velha o espetáculo infantil Uni Du ni tê

O espetáculo Uni du ni tê traz para alegria de todos as brincadeiras infantis e a figura de um lendário Griô. A história ocorre em um espaço de apresentações culturais onde pela primeira vez um grupo de crianças assiste a uma peça teatral. Os meninos e meninas ocupam o palco e com “Seu Chico”, um contador de histórias, vivem momentos inusitados. Uni du ni tê é fruto de pesquisas sobre o universo infantil, principalmente as brincadeiras e cantigas de roda que ainda são freqüentes nas ruas de Barreiras e outras cidades do Oeste da Bahia.

Uni du ni tê será levada no palco principal do Vila, neste sábado, dois de outubro, a partir das 16 horas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Consórcios disputam trechos da Ferrovia Oeste-Leste


20/09/2010 - A TARDE

Foram abertos na manhã dessa segunda, 20, pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, estatal ligada ao Ministério dos Transportes, os envelopes do processo licitatório de três dos sete lotes para a construção o trecho baiano da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, que ligará Ilhéus ao ao município de Figueirópolis, no Tocantins. Os lotes 1, 2 e 4 totalizam 421 quilômetros de extensão.

O lote 1 possui 124,9 quilômetros e compreende o trecho que vai do Rio da Preguiça até Ilhéus, onde será construído um complexo intermodal que prevê um novo aeroporto e o Porto Sul. Na concorrência, apresentou o menor preço o consórcio liderado pela empresa mineira SPA Engenharia, com participação das construtoras Delta e Convap, ambas também de Minas.

O lote 2 possui 117,9 quilômetros e vai do Rio da Preguiça até o Riacho Jacaré. A obra neste trecho deverá ser gerida pelo consórcio formado pelas construtoras OAS e Galvão Engenharia. O lote 4, que compreende o trecho de 178,2 quilômetros entre o Riacho da Barroca e o Rio de Contas, foi arrematado pelo consórcio liderado pela Andrade Gutierrez com a Barbosa Melo e a Serveng.

Orçada em R$ 4 bilhões, com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), a Ferrovia Oeste-Leste será utilizada para o escoamento da produção agrícola do oeste baiano, além do minério de ferro da região de Caetité.

A previsão é que a ordem de serviço para o início das obras seja assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda este ano.

Confira na íntegra o relatório da Valec
http://www.revistaferroviaria.com.br/upload/Valec%20RelatorioFinal_concorrencia_2010-005-lts1-2-4.pdf

FONTE: Revista Ferroviária

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Literatura de Cordel no palco

O Romance do Pavão Misterioso, de José Camelo de Melo Resende, é um dos maiores sucessos da Literatura de Cordel. A peça será encenada no Centro Cultural de Barreiras, nos dias 13 e 14 de setembro. Mais de 800 alunos de 16 Escolas Conveniadas ao Sistema Positivo de Ensino foram convidados para assistir ao espetáculo.

A peça teatral terá uma sessão beneficente aberta ao público no dia 13 de setembro, às 19h, com arrecadação de alimentos em prol da Associação de Amparo ao Menor Carente (AMEC), que educa e zela pelo bem-estar de crianças em situação de risco.

O espetáculo é produzido e encenado pela Cia do Voo do Rio de Janeiro, e traz a história de uma condessa grega chamada Creuza, que de tão bela desperta o amor de Evangelista, um jovem turco e rico, que deixa sua terra natal e se muda para Grécia decidido a conquistar o amor da condessa. O problema é que a moça vive presa no alto de um sobrado, por ordem de seu próprio pai, sem poder falar com ninguém.

A história se desenvolve com as artimanhas criadas pelo jovem turco para conquistar sua amada. Este espetáculo, uma mistura de romance, teatro e cordel, surpreende justamente por essa combinação inusitada de estilos, em que os quatro atores se revezam nos papéis e despertam a imaginação da plateia.

José Camelo de Melo Resende, autor do texto e patrono da Academia Brasileira de Cordel, começou a criar romances por volta de 1923, mas não escrevia suas composições – guardava-as na memória para cantá-las onde quer que se apresentasse.

A peça teatral faz parte das ações de Marketing Cultural da Editora Positivo, empresa do Grupo Positivo - maior corporação Educacional do Brasil –, e integra um projeto de ações culturais e educacionais que tem como objetivo aliar o entretenimento ao conhecimento, em todo o território nacional. Ao todo, a turnê desse espetáculo beneficiará, apenas no 2º semestre, cerca de 14 mil alunos de 162 Escolas Conveniadas ao Sistema Positivo de Ensino de seis cidades da Bahia.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Ações Especiais da Editora Positivo, Alessandra Meira, as ações de marketing cultural valorizam as diversas manifestações culturais do Brasil e contribuem para a formação e o enriquecimento cultural dos alunos das Escolas Conveniadas ao Sistema Positivo de Ensino. “Os temas são adequados de modo que possam ser trabalhados pedagogicamente em sala de aula e que, de alguma forma, ampliem o conhecimento de alunos e professores”, garante.

sábado, 11 de setembro de 2010

PROPOSTAS DA FERROVIA OESTE-LESTE SERÃO ABERTAS NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA


O presidente da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, José Francisco das Neves, anunciou nesta sexta-feira (10), em Salvador, que na próxima quinta-feira (16) a empresa vai abrir as propostas comerciais enviadas pelos consórcios que disputam a execução das obras e serviços de engenharia do primeiro trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, com extensão de mil quilômetros ligando Ilhéus a Barreiras, na Bahia.

O anúncio aconteceu durante palestra no seminário “150 Anos de Ferrovia na Bahia”, na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb). O presidente da Valec acredita que até o final deste mês de setembro seja assinada a ordem de serviço para o início das obras, bastando para isso que a licença de instalação da ferrovia seja concedida pelo Ibama, que tem até o dia 30 de setembro para se pronunciar. ”Acredito que a licença será concedida, pois a Valec tem atendido todas as exigências ambientais feitas pelo órgão. Com a licença em mãos e a ordem de serviço assinada pelo presidente, podemos colocar as máquinas para funcionar”, completou José Francisco.

Nesta primeira fase da construção da Ferrovia, que vai ligar Ilhéus a Barreiras, serão investidos R$ 4,5 bilhões, com previsão de entrega da obra para 2012. A Ferrovia se constituirá num eixo ferroviário que dinamizará o escoamento da produção da Bahia e servirá de elo para interligar aquela região aos outros pólos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis (TO).

A ferrovia formará um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto de Ponta da Tulha, instalado em Ilhéus, na Bahia, e ainda abrirá nova alternativa de logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.

A Ferrovia de Integração Oeste Leste faz parte Complexo Logístico Intermodal Porto Sul, que é composto por vários empreendimentos interdependentes e com modais interligados, entre eles o Porto Público de Ilhéus e o Terminal de uso privativo da Bahia Mineração (Bamin).

Conheça o passo a passo do projeto:

- Em 2008, foram iniciados os estudos para a definição de traçado e os de impacto ambiental;

- Em 2009, a empresa realizou concorrência pública para a contratação de empresa de engenharia para a elaboração do projeto básico de infraestrutura e superestrutura ferroviária e de estudos operacionais;

- Em 23 de março de 2010, o Ibama concedeu a Licença Prévia;

- Em 23 de agosto de 2010, a Valec recebeu as propostas técnicas e comerciais de 12 consórcios, para a execução das obras e serviços de engenharia do trecho de mil quilômetros da Ferrovia de Integração Oeste Leste, que vali ligar Ilhéus e Barreiras, na Bahia;

- Dia 16 de setembro de 2010, depois de analisar as propostas técnicas, a Valec vai abrir as propostas comerciais das concessionárias;

- Até 30 de setembro de 2010, prazo do Ibama para divulgar parecer sobre a Licença de Instalação.


Tão logo as autoridades ambientais concedam a Licença de Instalação, a Valec dará início às obras no trecho que vai de Ilhéus a Caetité. O objetivo da Valec é chegar em julho de 2012 com o trecho Ilhéus-Barreiras, de cerca de 1.000 km, totalmente concluído
Fonte: AGECOM

sábado, 4 de setembro de 2010

NO RASTRO DOS TROPEIROS



O desenvolvimento destas bandas da Bahia, Oeste, teve muitos contribuidores humanos ou não. Os Rios Grande e Preto foram as estradas por onde passaram canoas, barcas, paquetes e vapores que traziam e levavam mercadorias, pessoas e também transportavam histórias das barrancas, do grande Vale e também notícias incrustadas no bojo das cartas para Juazeiro, Pirapora e Salvador.

Mas, um outro desbravador de terras planas e do Vale foram percorridas por tropas de burros que levavam para o vizinho Estado de Goiás as manufaturas que as barcas transportavam e assim também foi se estabelecendo relações humanas em suas dimensões afetivas, econômicas e por isso culturais.

As cavalgadas, em número de aproximadamente dez, realizadas no Território da Bacia do Rio Grande é uma homenagem aos tropeiros que muito contribuíram para o desenvolvimento do interior da Bahia.

Neste sábado e domingo, a Agência 10envolvimento estará realizando a “IIª Cavalgada nos Gerais em Defesa das Águas – No Rastro dos Tropeiros”, no contexto do Projeto: Veredas Vivas na Comunidade de Ponte de Mateus – município de São Desidério.

Segundo a Agência 10envolvimento a IIª Cavalgada no Rastro dos Tropeiros em Defesa das Águas surge com o objetivo de resgatar a história da comunidade geraiseira de Ponte de Mateus. A cavalgada é um grito de alerta contra todo tipo de exploração dos povos e da natureza do cerrado. É o momento de compromisso com a defesa dos Gerais e de suas comunidades.

PROGAMAÇÃO

Noite do dia três para o dia quatro de setembro haverá o acampamento do tropeiros e no sábado, dia quatro de setembro, ocorrerá a cavalgada, celebração ecumênica e almoço comunitário. À tarde haverá brincadeiras e a corrida do jegue. À noite: samba, chula e forró pé de serra.

Os Carreiros da Ribeira





Ao longo dos anos secenta, no então Além São Francisco, homens agricultores comandavam uma carreata diferentemente das que hoje temos costume de ver, principalmente em meses eleitorais. Um conjunto de carros de madeira puxados a bois que cortavam os caminhos e estradas desde a Ribeira (Baianópolis) até a cidade de Barreiras. Transportava sobre a “mesa do carro” farinha de mandioca, porcos, rapadura, milho, feijão para serem comercializados. Em seu retorno os veículos estavam carregados com produtos manufaturados que eram utilizados no dia a dia das comunidades rurais a exemplo do querosene, açúcar, sal, remédios, sabão, tecido e soda.

Àquela época, três sons marcaram a vida dos moradores do Oeste da Bahia: o sino das igrejas comunicando dia de desobriga e ou morte de algum nativo, o apito do vapor que chegava de Juazeiro da Bahia e o terceiro era produzido pelos carros de bois, contato do eixo com o cocão, que para ficar “bunito” o proprietário lubrificava essas peças com óleo de mamona.

Para onde foram os carros de boi? Eles se encontram nas Comunidades Tradicionais a exemplo de Bebedouro no município de Baianópolis. Os carros são utilizados na lida diária transportando sacos de cereais, madeira e principalmente raiz da mandioca para a transformação em farinha/tapioca e outro produto agrícola é a cana para a feitura da famosa pinga da Ribeira.

Este ano a comunidade comemora a IX Festa do Carreiro. O inicio das comemorações deu-se em 2001, idealizada pelo Diretor da Escola Normal Rogério Rego. Hoje, a tradição dos carreiros celebrada sob a coordenação de Seu Geraldo e Hailton Rodrigues. Segundo os coordenadores a festa conta com sorteio de sal mineral, butinas e até mesmo dinheiro.

As comunidades por onde passam os carreiros e seus acompanhantes são: Bebedouro, Roça Velha, Capim de Raiz, Várzeas, Boa Esperança, Bracinho, Água Boa e novamente Bebedouro para o almoço e depois muito som e dança. O círculo como diz os moradores e festeiros é de aproximadamente vinte e três kilometros.

Antes da partida os festeiros tomam um gostoso café da manhã. Porém, antes que alguma atividade seja feita os presentes entoam cânticos religiosos e rezam para que a atividade possa ser abençoada. Os quarenta carros são enfeitados com palha de coco. Durante o trajeto os carreiros são acompanhados por um carro de som que favorece a cantoria e o jogo de versos.

Viva os carreiros!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Oeste-Leste recebe 12 propostas

A Valec recebeu, dia vinte e três de agosto, propostas para a construção dos sete trechos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste entre Ilhéus e Barreiras, na Bahia. Para a construção do trecho de 1.022 km da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, 12 consórcios apresentaram propostas. O prazo para recursos será de cinco dias úteis.
Lote 1: composto por Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; SPA/ Delta/ Convap; Andrade Gutierrez/ Barboza Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa).
Lote 2: tem como membros Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Correa); Galvão/ OAS.
Lote 3: conta com os consórcios Ferrovias do Brasil (Paulista/ Somague/ Embratec/ Top/ Paviservice); Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/Tejofran; SPA/ Delta/ Convap; Torc/ Ivai/ Cavan; Galvão/OAS.
Lote 4: tem Mendes Junior/ Sanches Tripoloni Fidens; Constran/ Egesa/ Pedrasul/ Estacon/ CMT; Estrutural Acciona; SPA/ Delta/ Convap; Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa); Galvão/ OAS.
Lote 5: estão os consórcios Mendes Junior/ Sanches Tripoloni/ Fidens; Constran/ Egesa/ Pedrasul/ Estacon/ CMT; Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa); Torc/ Ivaí/ Cavan; Galvão/ OAS.
Lote 6: estão Constran/ Egesa/ Pedrasul/ Estacon/ CMT; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa); Torc/ Ivaí/ Cavan. E por último.
Lote 7: com Techint Engenharia/ Techint Compañia Técnica; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Torc/ Ivaí/ Cavan; Oeste-Leste Barreiras (Tiisa/ Cowan/ Almeida Costa/ Trier/ Pelicano).
O custo do trecho da obra Oeste-Leste está estimado em R$ 4,2 bilhões. O principal produto a ser transportado será o minério de ferro. A Bahia Mineração pretende transportar pela ferrovia 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro de sua mina em Caetité (BA) até o terminal de embarque de Ponta da Tulha, no litoral do mesmo Estado.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável

O Colegiado Territorial da Bacia do Rio Grande – CTBRG, com sede à Rua Custódia Rocha de Carvalho, 165 – Centro de Barreiras/BA. Estará realizando no dia 27 de agosto de 10, das 08 às 16 horas, no Centro Comunitário da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro de Sandra Regina a “Oficina de Qualificação do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável” - Fortalecimento dos Assentamentos Rurais do INCRA na Bacia do Rio Grande.

Quem desejar melhores informações ligar para Carlos Augusto, Coordenador do Colegiado Territorial, pelo telefone (77) 3611 4354 ou conversar com Martin Mayr, Articulador Territorial, pelo telefone (77) 3613 6620.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FESTIVAL DE DANÇA EM LUÍS EDUARDO


A Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Luís Eduardo Magalhães, promove durante os dias 21 e 22 de agosto, na Praça Sérgio Alvim Motta, a partir das 19 horas o “Festival de Dança”. O evento faz parte do Projeto Cultura Viva. A Programação conta ainda com mostras culturais, bandas/ cantores e a aconchegante “Praça de Artesanatos”.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

VALEC CANCELA LICITAÇÕES DA OESTE-LESTE e NORTE-SUL



14/08/2010 - Tribuna da Bahia
A Valec Engenharia Construções e Ferrovias SA emitiu nota oficial comunicando a suspensão das concorrências destinadas à contratação das empresas interessadas em construir a Ferrovia de Integração Oeste-Leste nos trechos Ilhéus-Barreiras e a Ferrovia Norte-Sul (extensão Sul) - trecho Ouro Verde (GO) - Estrela do Oeste (SP).
A Valec informou que cumpriu uma decisão judicial e ainda não tem data para a nova concorrência. "A Valec informa que, tão logo sejam providenciadas as adequações determinadas pela Justiça, será dada continuidade aos processos licitatórios em referência, com a republicação dos Editais e a designação de nova data para a entrega das propostas por parte dos interessados.
Por último, esclarece que tais procedimentos adotados pela empresa visaram garantir a implantação dos empreendimentos nos prazos previstos, de forma a promover o desenvolvimento sustentável das regiões e das populações diretamente beneficiadas pelos projetos ferroviários, o que seria inviabilizado, caso tivesse que enfrentar novas demandas judiciais", diz a nota.
A estatal tinha programado para o último dia 9 a entrega das propostas das empresas interessadas em construir um ou mais lotes do trecho Ilhéus Barreiras da Ferrovia.
Mesmo sem nova data, a Valec informa que tem até o dia 30 deste mês prazo para formalizar junto ao Ibama as alternativas ou compensações de ordem ambiental com respeito às exigências formalizadas pelo órgão ambiental. "Cumpre-nos esclarecer que todas as exigências estão sendo cumpridas e negociadas com o Ibama, mas cabe a ele, após o dia 30, decidir quando nos concederá a Licença de Instalação. A Valec tem expectativa de que até meados de agosto a questão com o órgão ambiental esteja resolvida, e as obras possam ser iniciadas", explica a assessoria da Valec.
A Tribuna da Bahia entrou em contato com o Ibama em Brasília, para saber se há alguma pendência para a liberação desta licença, uma vez que já foram realizadas as Audiências Públicas, mas assessoria de imprensa do órgão disse não ter informações sobre a data de liberação da licença.
Considerada uma grande realização, a Ferrovia Oeste- Leste é uma obra do Governo Federal incluída no Plano Nacional de Viação (EF-334), orçada em R$ 4,5 bilhões na Bahia e a dimensão do trecho que passa pelo estado é de 1.100 km e permitirá o escoamento da produção de grãos do Oeste baiano - considerado celeiro agrícola do estado - e de minérios na região de Caetité.
Um dos grandes feitos da Ferrovia Oeste-Leste está na capacidade de dinamizar o escoamento da produção do estado da Bahia e promover a ligação dessa região com outros polos do país, por intermédio de conexão com a Ferrovia Norte-Sul.
A Ferrovia é uma obra do PAC, e terá 1.490 km de extensão total com aportes financeiros estimados em R$ 6 bilhões até 2012.
A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras - no estado da Bahia - à Figueirópolis, no estado do Tocantins, formando um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto de Ponta da Tulha e ainda abrirá uma nova alternativa logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. Serão gerados 30 mil empregos diretos.
FONTES: TRIBUNA DA BAHIA / REVISTA FERROVIÁRIA

sábado, 14 de agosto de 2010

CANDIDATOS PARTICIPAM DE DEBATE







Hoje, dia 14 de agosto, em Luís Eduardo Magalhães a Agência 10envolvimento e a Pastoral de Juventude promovem o primeiro debate em 2010, entre candidatos aos cargos de deputado estadual e federal que são domiciliados eleitoralmente na micro região de Barreiras.

Na oportunidade, os/as candidatos/as serão solicitados/as a apresentarem o conhecimento que possuem sobre a situação política, social, econômica, cultural e educacional da juventude no Território Rio Grande. Os debatedores terão ainda de proporem ações concretas que dêem respostas às demandas juvenis.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FILARMÔNICAS DO TERRITÓRIO RIO GRANDE RECEBEM INCENTIVO FINANCEIRO



A Secretaria de Cultura da Bahia através do Programa de Fomento às Filarmônicas do Estado passa a apoiar as filarmônicas “Filhos do Oeste” de Angical, “Cotegipana” de Cotegipe e a “Sociedade Filarmônica 19 de Julho” de Riachão das Neves. Cada uma das bandas irá receber entre 26 a 28 mil reais para aquisições de instrumentos e acessórios, fardamento e consertos em instrumentos musicais.

Atualmente o Território Rio Grande, composto por quatorze municípios, possui seis filarmônicas: Angical (Filhos do Oeste e Lira Angicalense); Baianópolis (Banda Luiz Carlos Andrade e Associação Musical Paulo Sérgio Saraiva); Barreiras (Filarmônica 26 de Maio); Cotegipe (Cotegipana) e Riachão das Neves (Sociedade Filarmônica 19 de Julho). Os municípios de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério estão se organizando no sentido criarem suas bandas. Enquanto os municípios de Buritirama, Catolândia, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Mansidão e Santa Rita de Cássia ainda não botaram o bloco na rua.

Este prêmio é incentivo para as municipalidades que não participaram deste Programa de Fomento às Filarmônicas se organizarem criando bandas e instituindo cursos. Pois a música instiga a criatividade, proporciona o estudo e amplia o conhecimento, provoca o entretenimento saudável, gera ocupação, emprego e renda. Além de ser parte do patrimônio imaterial a música dignifica as pessoas, valoriza a diversidade cultural e dá visibilidade ao município.

domingo, 1 de agosto de 2010

Mãos que transformam e dão sentido à palha do milho


Durante a 17ª Festa do Milho no município de Wanderley-BA, apreciamos o stand do Artesanato. Durante os dias 06 a 09 de julho foi realizada uma Oficina Artesanal para o aproveitamento da palha do milho promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social em parceria com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA. Durante cinco dias, cerca de quinze mulheres das comunidades de Itapira, Riacho de Sacotiaba, Lagoa do Tió e Olhos Dágua foram desafiadas a mostrarem suas habilidades e de sacarem que também podem transformar a palha em fonte de trabalho, ocupação e renda.

GRÃOS DE POESIA



Sou o Milho


Senhor, nada valho.
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso,
nasce e cresce ma terra descuidada.
Ponho folhas e haste, e se me ajudardes, Senhor,
mesmo planta de acaso, solitária,
dou espigas e devolvo em muitos grãos
o grão perdido inicial, salvo por milagre,
que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo
e de mim não se faz o pão alvo universal.
O Justo não me consagrou Pão de Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que
trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre,
alimento de rústicos e animais do jugo.
Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques,
coroados de rosas e de espigas,
quando os hebreus iam em longas caravanas
buscar na terra do Egito o trigo dos faraós,
quando Rute respigava cantando nas searas de Booz
e Jesus abençoava os trigais maduros,
eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias.
Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modestado pequenositiante.
Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Alimento de porcos e do triste mu de carga.
O que me planta não levanta comércio, nem avantaja dinheiro.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado.
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o cacarejo alegre das poedeirasà volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal agradecida a Vós, Senhor,
que me fizestes necessário e humilde.
Sou o milho.

FONTE: http://www.scribd.com/doc/393977/Sou-o-Milho

terça-feira, 27 de julho de 2010

Wanderley em Festa


O município de Wanderley celebra a partir do dia 30 de julho se estendendo até o dia 1º de agosto a 17ª Festa do Milho. O evento se contituiu ao longo dos anos em uma manifestação popular sob a coordenação da prefeitura municipal. O evento teve inicio em 1994 e a cada ano se expande em quantidade de público e em qualidade musical, mostra da agricultura familiar, cursos e oficinas.

Edital da Oeste-Leste é republicado

Em uma semana importante para a infraestrutura baiana, duas boas notícias: foi republicado, no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (16), o edital de concorrência para a construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), que havia sido suspenso por liminar concedida a um mandado de segurança, e publicado, no dia anterior (15), também no DOU, o edital para contratação de empresa para a realização do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a construção do Aeroporto de Ilhéus.
“A nossa Fiol está de volta aos trilhos. Com a republicação do edital, temos a prova de que a ferrovia é uma realidade” afirmou a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon. O edital da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias SA diz respeito ao trecho compreendido entre os municípios de Ilhéus e Barreiras e as propostas devem ser entregues até o dia 18 de agosto, às dez horas, no auditório do terceiro andar do Edifício Núcleo de Transportes, localizado no Setor de Autarquias Norte (SAN), quadra 3, Lote A, em Brasília.O novo edital pode ser impresso gratuitamente pelo site da Valec e mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 2029-6481 61) 2029-6481 ou 2029-6482.
Ajustes
Chiavon explica que a suspensão do edital, que durou menos de uma semana, foi apenas para ajustes e que a republicação de editais está dentro da normalidade da gestão pública. Segundo a secretária, com esta publicação e com os licenciamentos, o processo licitatório estará concluído em setembro e já há estudos arqueológicos, ambientais e projetos executivos em andamento para a construção da Fiol.
“O que fazemos é um trabalho de colaboração mútua. A suspensão foi uma decisão unilateral da Valec e o que coube à Casa Civil do Governo da Bahia foi cobrar rapidez nos ajustes que eles alegavam ser necessários para não haver atraso nos cronogramas, e assim foi feito”. O equipamento faz parte de um o hub logístico, o Complexo Intermodal do Porto Sul, projetado pelo Governo do Estado e que inclui também o Porto Sul, o novo Aeroporto de Ilhéus, rodovias e hidrovias.
Comunidade Ilheense aposta no desenvolvimento
O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, vê com bastante satisfação a publicação do novo edital da Valec, o que para ele representa o compromisso dos governos federal e estadual com o desenvolvimento de Ilhéus. “O Complexo Intermodal do Porto Sul é uma realidade e os parceiros envolvidos neste projeto estão prontos para superar todos os obstáculos que por acaso surjam durante o percurso”.
Segundo Lima, toda a comunidade ilheense tem apoiado o Complexo Intermodal do Porto Sul por entender que representa uma nova fase de desenvolvimento para Ilhéus e região. “Estamos lidando com pessoas e instituições sérias, atentas à legislação e aos aspectos técnicos inerentes à realização desse empreendimento. Nada vai abalar a nossa confiança em relação ao complexo e, por certo, qualquer necessidade de mudança será feita de acordo com o conhecimento técnico dos parceiros envolvidos”.
Realidade
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus, por meio de seu presidente, Marcelo Oliveira, também aprovou a republicação do edital. Segundo ele, o pronto atendimento das exigências para a licitação da ferrovia oeste-leste põe fim à especulação de que seria uma obra fictícia e considerada apenas virtual pelos opositores do Complexo Intermodal do Porto Sul. “Agora, não existe mais a insegurança quanto à indefinição, haja vista a resposta dada pelo Governo Federal, numa demonstração de como devem ser tratados os recursos públicos, com total transparência”.
Para a Associação Comercial de Ilhéus, que também se manifestou por meio do seu presidente, Orlando Oliveira, “a republicação traz tranquilidade, porque acaba com as especulações e garante a realização dessa obra tão importante. Temos que nos unir em torno do desenvolvimento de Ilhéus, que passa pela construção da ferrovia, do porto sul e do novo aeroporto de ilhéus".
O operador portuário Libério Menezes avalia que a garantia da construção da Ferrovia Oeste-Leste é muito importante para Ilhéus. “A Ferrovia, o Porto Sul e a Zona de Processamento para Exportações (ZPE) vão dar um novo impulso ao desenvolvimento da cidade e da região, atraindo novos empreendimentos e gerando empregos”.
Fiol integra projeto logístico nacional e beneficiará todos os baianos
A secretária Eva Chiavon ressaltou a importância da ferrovia para a Bahia e para a estratégia ferroviária do governo do presidente Lula. Para Chiavon, a redução do custo do transporte de cargas, as exportações de grãos, minério de ferro, etanol e de outros produtos, a geração de empregos na construção e operação dos empreendimentos e a estrutura de serviços, como restaurantes e lojas, levam o desenvolvimento para todos os baianos, à medida em que aquecem a economia local.
“As nossas estratégias de qualificação profissional e cuidados ambientais, como a recuperação da Lagoa Encantada, na região sul, e outras atividades, também beneficiam toda a população”, completou a secretária.
Chiavon disse que são três importantes obras, a Fiol, o novo aeroporto de Ilhéus, que teve publicado pela Infraero o edital para a contratação de estudos para analisar os impactos ambientais, e o Porto Sul, também em Ilhéus e que igualmente está com seus estudos ambientais e projetos em bom andamento.
O secretário estadual extraordinário da Industria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, afirmou que o governo da Bahia tem acompanhado de perto a concorrência e está na expectativa de que a obra comece ainda neste ano. “A Bahia prioriza a ferrovia oeste-leste, que é fundamental para todo o complexo logístico intermodal do Porto Sul.

FONTE: REVISTA FERROVIÁRIA

segunda-feira, 26 de julho de 2010


O município de Riachão das Neves está em festa desde o dia 24 de julho. Esta é a primeira vez que a gestão municipal elabora uma festa que une as práticas do mundo rural no que pese à produção agrícola e as manifestações materiais e imateriais dos habitantes daquela municipalidade. É a diversidade cultural riachoense em evidência.
Estão de parabéns o prefeito municipal e em particular destacamos a força e o compromisso da Secretaria de Cultura,Esporte. Lazer e Turismo juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente, pois a cultura contribui com sua economia para o desenvolvimento de Riachão das Neves.

AS DIMENSÕES SÓCIO E ANTROPOLÓGICA DA CULTURA E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


O entendimento que o gestor público municipal tem sobre cultura é fundamental para que se estabeleçam parâmetros e estratégias de política pública em prol do desenvolvimento sustentável. Neste sentido, há duas concepções sobre cultura: dimensão sociológica de caráter restrito e a antropológica de cunho abrangente. Em o gestor público adotar este ou aquele conceito o planejamento municipal passa a ter estratégias diferenciadas durante a formulação, execução e avaliação da política pública de cultura. A participação da Sociedade Civil Organizada pode ser ativa ou passiva.

Dimensão sociológica

A dimensão sociológica de cultura é restrita e se relaciona ao campo das artes que por sua vez possui público circunscrito ao da dança, do teatro, do cinema, da música, das artes visuais entre outras. Portanto, a dimensão sociológica se relaciona ao campo da produção do espetáculo, da formação e ou aperfeiçoamento de artistas, de produtores e empresários. A função do poder legislativo é o de elaborar leis que disciplina a função de órgãos de proteção ao patrimônio e de financiamento das atividades artísticas, instituição que coordena as datas comemorativas (“calendário cultural”) e que trata também da circulação e o consumo de bens simbólicos, particularmente das artes.

Dimensão antropológica

A dimensão antropológica considera a cultura o resultado de tudo que é produção humana e que se verifica através da interação social e com o meio ambiente. Assim os homens elaboram seus modos de pensar, sentir, fazer e refazer a vida em seus aspectos material e imaterial.

Ao mesmo tempo em que a cultura é produto da ação humana ela é desencadeadora de atitudes, usos e costumes (quereres, saberes, fazeres e prazeres) que possibilita a identidade e a diferença entre pessoas, grupos, comunidades, regiões e países. A cultura também proporciona o exercício da cidadania e até mesmo a apatia social contribuindo para o aparecimento de pessoas com atitudes centralizadoras tanto no campo privado quanto na esfera pública.

A cultura está presente em todos os campos da vida humana, inclusive na política partidária e na administração pública. E em sendo fruto da cultura a administração pública carrega em si a responsabilidade de minimizar os problemas comunitários que por sua vez são problemas culturais, fruto da interação humana. Através das secretarias de educação, meio ambiente, desenvolvimento, infra-estrutura, saúde, esporte e lazer ,entre outras. Portanto, a cultura deve se entendida de maneira ampla, como peça central do planejamento municipal e do desenvolvimento local superando a concepção de que é papel exclusivo de uma Secretaria.

sábado, 17 de julho de 2010

Randesmar

<


O cidadão em apreço é conhecido carinhosamente por Randesmar ou simplesmente Randes. Menino das barrancas do Rio Grande que estreou no dia 30 de março de 1963, na Coréia. Para não causar estranhamento, este é o nome que deram para Barreirinhas, bairro da cidade de Barreiras, Bahia.

Randes é criatura e criador, vez que o mundo ainda precisa da intervenção de homens e mulheres para que a obra iniciada por Deus tenha significado. Claro, ao tocar no mundo a pessoa cria coisas que passam a ter significâncias para a sua existência e para a comunidade. Randes dá o toque, ou melhor, dá cor ao mundo que o rodeia.

O trabalho desenvolvido por Randesmar não se faz somente de cores concretas em telas de pano ou outro suporte a exemplo do flandre, da madeira ou metal. Randes tenta e inventa a partir da vida natural das paisagens para que continuem sendo parte de nossa vidas. Foi assim com a Exposição a “Saga das Bacias”.

Em outros trabalhos Randesmar corta o ferro, aproveita panos, mistura cores e solda a barra da vida, edifica um monumento à mulher ribeirinha de pote na cabeça. À noite na companhia das estrelas faz versos e a eles homenageia elaborando sons e melodia. Randes é também compositor.

A EXISTÊNCIA DO RIO GRANDE NA VIDA DAS PESSOAS

Ele, o Rio que leva o nome de Grande, nasce nas escarpas da Serra que separa duas grandes bacias hidrográficas: do São Francisco e do Tocantins. Limite físico entre os Estados da Bahia e de Goiás. O Rio Grande vai criando corpo a partir de um filete d`agua e passeia por terras de gerais, o cerrado de agora, desce o platô para mergulhar no vale que leva seu nome e marcha decisivo para se fazer São Francisco.

Ao passar pelos Campos Gerais conhece pessoas de distintas estirpes e atitudes que protegem sua mata ciliar e outras que contribuem para o seu soterramento. Quando chega às cidades que o margeiam, de soslaio vê que nele são atirados elementos físicos e líquidos que só foram jogados na Geni. Aquela do zepelim, cantada por Chico o poeta cantor.

O olho que as águas do Rio Grande lava, fica mais aberto para dele tirar mais líquido, as terras irrigar, encher as barrigas das melancias e fartar as sementes de soja ou de café. Enquanto em outros, as visões são embebidas de puro ar lirista que provocam causos de Negos D`agua, escritos literários e momentos poéticos.

QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O RIO GRANDE? Este texto é uma provocação... vamos continuar a escrevê-lo?...