terça-feira, 27 de julho de 2010

Wanderley em Festa


O município de Wanderley celebra a partir do dia 30 de julho se estendendo até o dia 1º de agosto a 17ª Festa do Milho. O evento se contituiu ao longo dos anos em uma manifestação popular sob a coordenação da prefeitura municipal. O evento teve inicio em 1994 e a cada ano se expande em quantidade de público e em qualidade musical, mostra da agricultura familiar, cursos e oficinas.

Edital da Oeste-Leste é republicado

Em uma semana importante para a infraestrutura baiana, duas boas notícias: foi republicado, no Diário Oficial da União (DOU), nesta sexta-feira (16), o edital de concorrência para a construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), que havia sido suspenso por liminar concedida a um mandado de segurança, e publicado, no dia anterior (15), também no DOU, o edital para contratação de empresa para a realização do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para a construção do Aeroporto de Ilhéus.
“A nossa Fiol está de volta aos trilhos. Com a republicação do edital, temos a prova de que a ferrovia é uma realidade” afirmou a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon. O edital da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias SA diz respeito ao trecho compreendido entre os municípios de Ilhéus e Barreiras e as propostas devem ser entregues até o dia 18 de agosto, às dez horas, no auditório do terceiro andar do Edifício Núcleo de Transportes, localizado no Setor de Autarquias Norte (SAN), quadra 3, Lote A, em Brasília.O novo edital pode ser impresso gratuitamente pelo site da Valec e mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 2029-6481 61) 2029-6481 ou 2029-6482.
Ajustes
Chiavon explica que a suspensão do edital, que durou menos de uma semana, foi apenas para ajustes e que a republicação de editais está dentro da normalidade da gestão pública. Segundo a secretária, com esta publicação e com os licenciamentos, o processo licitatório estará concluído em setembro e já há estudos arqueológicos, ambientais e projetos executivos em andamento para a construção da Fiol.
“O que fazemos é um trabalho de colaboração mútua. A suspensão foi uma decisão unilateral da Valec e o que coube à Casa Civil do Governo da Bahia foi cobrar rapidez nos ajustes que eles alegavam ser necessários para não haver atraso nos cronogramas, e assim foi feito”. O equipamento faz parte de um o hub logístico, o Complexo Intermodal do Porto Sul, projetado pelo Governo do Estado e que inclui também o Porto Sul, o novo Aeroporto de Ilhéus, rodovias e hidrovias.
Comunidade Ilheense aposta no desenvolvimento
O prefeito de Ilhéus, Newton Lima, vê com bastante satisfação a publicação do novo edital da Valec, o que para ele representa o compromisso dos governos federal e estadual com o desenvolvimento de Ilhéus. “O Complexo Intermodal do Porto Sul é uma realidade e os parceiros envolvidos neste projeto estão prontos para superar todos os obstáculos que por acaso surjam durante o percurso”.
Segundo Lima, toda a comunidade ilheense tem apoiado o Complexo Intermodal do Porto Sul por entender que representa uma nova fase de desenvolvimento para Ilhéus e região. “Estamos lidando com pessoas e instituições sérias, atentas à legislação e aos aspectos técnicos inerentes à realização desse empreendimento. Nada vai abalar a nossa confiança em relação ao complexo e, por certo, qualquer necessidade de mudança será feita de acordo com o conhecimento técnico dos parceiros envolvidos”.
Realidade
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Ilhéus, por meio de seu presidente, Marcelo Oliveira, também aprovou a republicação do edital. Segundo ele, o pronto atendimento das exigências para a licitação da ferrovia oeste-leste põe fim à especulação de que seria uma obra fictícia e considerada apenas virtual pelos opositores do Complexo Intermodal do Porto Sul. “Agora, não existe mais a insegurança quanto à indefinição, haja vista a resposta dada pelo Governo Federal, numa demonstração de como devem ser tratados os recursos públicos, com total transparência”.
Para a Associação Comercial de Ilhéus, que também se manifestou por meio do seu presidente, Orlando Oliveira, “a republicação traz tranquilidade, porque acaba com as especulações e garante a realização dessa obra tão importante. Temos que nos unir em torno do desenvolvimento de Ilhéus, que passa pela construção da ferrovia, do porto sul e do novo aeroporto de ilhéus".
O operador portuário Libério Menezes avalia que a garantia da construção da Ferrovia Oeste-Leste é muito importante para Ilhéus. “A Ferrovia, o Porto Sul e a Zona de Processamento para Exportações (ZPE) vão dar um novo impulso ao desenvolvimento da cidade e da região, atraindo novos empreendimentos e gerando empregos”.
Fiol integra projeto logístico nacional e beneficiará todos os baianos
A secretária Eva Chiavon ressaltou a importância da ferrovia para a Bahia e para a estratégia ferroviária do governo do presidente Lula. Para Chiavon, a redução do custo do transporte de cargas, as exportações de grãos, minério de ferro, etanol e de outros produtos, a geração de empregos na construção e operação dos empreendimentos e a estrutura de serviços, como restaurantes e lojas, levam o desenvolvimento para todos os baianos, à medida em que aquecem a economia local.
“As nossas estratégias de qualificação profissional e cuidados ambientais, como a recuperação da Lagoa Encantada, na região sul, e outras atividades, também beneficiam toda a população”, completou a secretária.
Chiavon disse que são três importantes obras, a Fiol, o novo aeroporto de Ilhéus, que teve publicado pela Infraero o edital para a contratação de estudos para analisar os impactos ambientais, e o Porto Sul, também em Ilhéus e que igualmente está com seus estudos ambientais e projetos em bom andamento.
O secretário estadual extraordinário da Industria Naval e Portuária, Roberto Benjamin, afirmou que o governo da Bahia tem acompanhado de perto a concorrência e está na expectativa de que a obra comece ainda neste ano. “A Bahia prioriza a ferrovia oeste-leste, que é fundamental para todo o complexo logístico intermodal do Porto Sul.

FONTE: REVISTA FERROVIÁRIA

segunda-feira, 26 de julho de 2010


O município de Riachão das Neves está em festa desde o dia 24 de julho. Esta é a primeira vez que a gestão municipal elabora uma festa que une as práticas do mundo rural no que pese à produção agrícola e as manifestações materiais e imateriais dos habitantes daquela municipalidade. É a diversidade cultural riachoense em evidência.
Estão de parabéns o prefeito municipal e em particular destacamos a força e o compromisso da Secretaria de Cultura,Esporte. Lazer e Turismo juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Meio Ambiente, pois a cultura contribui com sua economia para o desenvolvimento de Riachão das Neves.

AS DIMENSÕES SÓCIO E ANTROPOLÓGICA DA CULTURA E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


O entendimento que o gestor público municipal tem sobre cultura é fundamental para que se estabeleçam parâmetros e estratégias de política pública em prol do desenvolvimento sustentável. Neste sentido, há duas concepções sobre cultura: dimensão sociológica de caráter restrito e a antropológica de cunho abrangente. Em o gestor público adotar este ou aquele conceito o planejamento municipal passa a ter estratégias diferenciadas durante a formulação, execução e avaliação da política pública de cultura. A participação da Sociedade Civil Organizada pode ser ativa ou passiva.

Dimensão sociológica

A dimensão sociológica de cultura é restrita e se relaciona ao campo das artes que por sua vez possui público circunscrito ao da dança, do teatro, do cinema, da música, das artes visuais entre outras. Portanto, a dimensão sociológica se relaciona ao campo da produção do espetáculo, da formação e ou aperfeiçoamento de artistas, de produtores e empresários. A função do poder legislativo é o de elaborar leis que disciplina a função de órgãos de proteção ao patrimônio e de financiamento das atividades artísticas, instituição que coordena as datas comemorativas (“calendário cultural”) e que trata também da circulação e o consumo de bens simbólicos, particularmente das artes.

Dimensão antropológica

A dimensão antropológica considera a cultura o resultado de tudo que é produção humana e que se verifica através da interação social e com o meio ambiente. Assim os homens elaboram seus modos de pensar, sentir, fazer e refazer a vida em seus aspectos material e imaterial.

Ao mesmo tempo em que a cultura é produto da ação humana ela é desencadeadora de atitudes, usos e costumes (quereres, saberes, fazeres e prazeres) que possibilita a identidade e a diferença entre pessoas, grupos, comunidades, regiões e países. A cultura também proporciona o exercício da cidadania e até mesmo a apatia social contribuindo para o aparecimento de pessoas com atitudes centralizadoras tanto no campo privado quanto na esfera pública.

A cultura está presente em todos os campos da vida humana, inclusive na política partidária e na administração pública. E em sendo fruto da cultura a administração pública carrega em si a responsabilidade de minimizar os problemas comunitários que por sua vez são problemas culturais, fruto da interação humana. Através das secretarias de educação, meio ambiente, desenvolvimento, infra-estrutura, saúde, esporte e lazer ,entre outras. Portanto, a cultura deve se entendida de maneira ampla, como peça central do planejamento municipal e do desenvolvimento local superando a concepção de que é papel exclusivo de uma Secretaria.

sábado, 17 de julho de 2010

Randesmar

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O cidadão em apreço é conhecido carinhosamente por Randesmar ou simplesmente Randes. Menino das barrancas do Rio Grande que estreou no dia 30 de março de 1963, na Coréia. Para não causar estranhamento, este é o nome que deram para Barreirinhas, bairro da cidade de Barreiras, Bahia.

Randes é criatura e criador, vez que o mundo ainda precisa da intervenção de homens e mulheres para que a obra iniciada por Deus tenha significado. Claro, ao tocar no mundo a pessoa cria coisas que passam a ter significâncias para a sua existência e para a comunidade. Randes dá o toque, ou melhor, dá cor ao mundo que o rodeia.

O trabalho desenvolvido por Randesmar não se faz somente de cores concretas em telas de pano ou outro suporte a exemplo do flandre, da madeira ou metal. Randes tenta e inventa a partir da vida natural das paisagens para que continuem sendo parte de nossa vidas. Foi assim com a Exposição a “Saga das Bacias”.

Em outros trabalhos Randesmar corta o ferro, aproveita panos, mistura cores e solda a barra da vida, edifica um monumento à mulher ribeirinha de pote na cabeça. À noite na companhia das estrelas faz versos e a eles homenageia elaborando sons e melodia. Randes é também compositor.

A EXISTÊNCIA DO RIO GRANDE NA VIDA DAS PESSOAS

Ele, o Rio que leva o nome de Grande, nasce nas escarpas da Serra que separa duas grandes bacias hidrográficas: do São Francisco e do Tocantins. Limite físico entre os Estados da Bahia e de Goiás. O Rio Grande vai criando corpo a partir de um filete d`agua e passeia por terras de gerais, o cerrado de agora, desce o platô para mergulhar no vale que leva seu nome e marcha decisivo para se fazer São Francisco.

Ao passar pelos Campos Gerais conhece pessoas de distintas estirpes e atitudes que protegem sua mata ciliar e outras que contribuem para o seu soterramento. Quando chega às cidades que o margeiam, de soslaio vê que nele são atirados elementos físicos e líquidos que só foram jogados na Geni. Aquela do zepelim, cantada por Chico o poeta cantor.

O olho que as águas do Rio Grande lava, fica mais aberto para dele tirar mais líquido, as terras irrigar, encher as barrigas das melancias e fartar as sementes de soja ou de café. Enquanto em outros, as visões são embebidas de puro ar lirista que provocam causos de Negos D`agua, escritos literários e momentos poéticos.

QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O RIO GRANDE? Este texto é uma provocação... vamos continuar a escrevê-lo?...