terça-feira, 12 de março de 2013

Uma cidade se faz e refaz com criatividade



O auditório do Hotel Morubixaba se tornou pequeno, neste dia onze de março, diante a quantidade pessoas inscritas que compareceram para a Oficina: Economia Criativa, Cidades Criativas. Uma promoção do SEBRAE/BA e ministrada pela consultora Ana Carla Fonseca especialista no assunto e consultora em cidades criativas. O evento contou com a participação de representantes de diversos seguimentos da sociedade oestina: grupos culturais, artistas, professores e professoras, guardas municipais, gestores e produtores culturais, consultores, agentes de desenvolvimento, escultores, poetas, artesãos, jornalistas, estudantes, atores de teatro, sociólogos/as, músicos, cantadores, prefeitos, vereadores, escritores e secretários municipais.

A temática do evento proporcionou reflexões práticas sobre as novas alternativas de inclusão econômica e social que estão surgindo pelo mundo afora e que promovem o desenvolvimento local.  A partir de exemplos concretos, a consultora Ana Carla Fonseca, mostrou aos participantes da oficina o que vem a ser economia criativa e quais os fundamentos e como uma cidade pode ser considerada criativa.

Toda e qualquer cidade pode se tornar criativa, desde que haja o entendimento e o interesse da sociedade, dos governos municipais e do empresariado sobre o tema. Os municípios possuem condições humanas, materiais e intangíveis que favorecem o nascimento da economia e de uma cidade criativa. Pois, as cidades criativas são espaços que se reinventam permanentemente através das forças e do protagonismo local e das diversas relações interinstitucionais.

Os conteúdos abordados durante a oficina  versaram sobre:

  • As relações entre cultura, geopolítica e economia, ao longo dos séculos;
  • O desenvolvimento e as diferenças entre economia da cultura e economia criativa;
  •  Estatísticas mundiais sobre o impacto da cultura no Produto Interno Bruto – PIB e a geração de    emprego e renda;
  •  Exemplos de economia criativa e o desenvolvimento local;
  •  Conceitos e características sobre cidades criativas; 
  •  Exemplos de estudos de caso sobre transformações social, urbana e econômica em que o conceito de cidade criativa foi executado;
Ao chegarem no hall do auditório em que a oficina seria ministrada os participantes encontraram uma mostra de artesanato promovida por organizações culturais da área. Os objetos expostos proporcionaram rica combinação de cores e sabores que preencheram as retinas e o vazio do estômago. Assim os participantes ao visitarem os stands apreciaram os bordados, biojóias, almofadas e degustaram ginetes, queijadinhas, sucos de frutas, canjica, beijus de tapioca e tomaram um trago da tradicional aguardente Cotegipana, que era um oro só.

A música dominou o ambiente desde a abertura da Oficina com os acordes da 26 de Maio, filarmônica de Barreiras. Na sequencia foi a vez da Teatrando, companhia de teatro, que arrancou a atenção e o sorriso dos oficineiros com uma performance. Na despedida os promotores da Oficina Economia Criativa, monitores e participantes viu e ouviu Cleber Eduão em cantorias.

Durante o fechamento da oficina o senhor Edival Passos, superintendente do SEBRAE/BA, observou que este evento terá continuidade desde que as forças municipais (governo, sociedade civil e empresários) deem as mãos, e o SEBRAE estará dando o aporte necessário. Pois este é um trabalho coletivo e que não pode ficar isolado em uma iniciativa pública e ou privada. Para tanto, o SEBRAE conta com o compromisso e a participação de todos e todas. 


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