Ele, o Rio que leva o nome de Grande, nasce nas escarpas da Serra que separa duas grandes bacias hidrográficas: do São Francisco e do Tocantins. Limite físico entre os Estados da Bahia e de Goiás. O Rio Grande vai criando corpo a partir de um filete d`agua e passeia por terras de gerais, o cerrado de agora, desce o platô para mergulhar no vale que leva seu nome e marcha decisivo para se fazer São Francisco.
Ao passar pelos Campos Gerais conhece pessoas de distintas estirpes e atitudes que protegem sua mata ciliar e outras que contribuem para o seu soterramento. Quando chega às cidades que o margeiam, de soslaio vê que nele são atirados elementos físicos e líquidos que só foram jogados na Geni. Aquela do zepelim, cantada por Chico o poeta cantor.
O olho que as águas do Rio Grande lava, fica mais aberto para dele tirar mais líquido, as terras irrigar, encher as barrigas das melancias e fartar as sementes de soja ou de café. Enquanto em outros, as visões são embebidas de puro ar lirista que provocam causos de Negos D`agua, escritos literários e momentos poéticos.
Muito bom o blog Gelson, gostei mesmo, só assim podemos saber mais sobre cultura e saberes do Território do Rio Grande.
ResponderExcluirabs.
Vandick