quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Oeste-Leste recebe 12 propostas

A Valec recebeu, dia vinte e três de agosto, propostas para a construção dos sete trechos da Ferrovia de Integração Oeste-Leste entre Ilhéus e Barreiras, na Bahia. Para a construção do trecho de 1.022 km da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, 12 consórcios apresentaram propostas. O prazo para recursos será de cinco dias úteis.
Lote 1: composto por Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; SPA/ Delta/ Convap; Andrade Gutierrez/ Barboza Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa).
Lote 2: tem como membros Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Correa); Galvão/ OAS.
Lote 3: conta com os consórcios Ferrovias do Brasil (Paulista/ Somague/ Embratec/ Top/ Paviservice); Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/Tejofran; SPA/ Delta/ Convap; Torc/ Ivai/ Cavan; Galvão/OAS.
Lote 4: tem Mendes Junior/ Sanches Tripoloni Fidens; Constran/ Egesa/ Pedrasul/ Estacon/ CMT; Estrutural Acciona; SPA/ Delta/ Convap; Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa); Galvão/ OAS.
Lote 5: estão os consórcios Mendes Junior/ Sanches Tripoloni/ Fidens; Constran/ Egesa/ Pedrasul/ Estacon/ CMT; Estrutural/ Acciona; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Andrade Gutierrez/ Barbosa Mello/ Serveng; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa); Torc/ Ivaí/ Cavan; Galvão/ OAS.
Lote 6: estão Constran/ Egesa/ Pedrasul/ Estacon/ CMT; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Bahia Fer (Queiroz Galvão/ Camargo Corrêa); Torc/ Ivaí/ Cavan. E por último.
Lote 7: com Techint Engenharia/ Techint Compañia Técnica; Pavotec/ Ourivio/ Tejofran; Torc/ Ivaí/ Cavan; Oeste-Leste Barreiras (Tiisa/ Cowan/ Almeida Costa/ Trier/ Pelicano).
O custo do trecho da obra Oeste-Leste está estimado em R$ 4,2 bilhões. O principal produto a ser transportado será o minério de ferro. A Bahia Mineração pretende transportar pela ferrovia 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro de sua mina em Caetité (BA) até o terminal de embarque de Ponta da Tulha, no litoral do mesmo Estado.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável

O Colegiado Territorial da Bacia do Rio Grande – CTBRG, com sede à Rua Custódia Rocha de Carvalho, 165 – Centro de Barreiras/BA. Estará realizando no dia 27 de agosto de 10, das 08 às 16 horas, no Centro Comunitário da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Bairro de Sandra Regina a “Oficina de Qualificação do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável” - Fortalecimento dos Assentamentos Rurais do INCRA na Bacia do Rio Grande.

Quem desejar melhores informações ligar para Carlos Augusto, Coordenador do Colegiado Territorial, pelo telefone (77) 3611 4354 ou conversar com Martin Mayr, Articulador Territorial, pelo telefone (77) 3613 6620.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FESTIVAL DE DANÇA EM LUÍS EDUARDO


A Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Luís Eduardo Magalhães, promove durante os dias 21 e 22 de agosto, na Praça Sérgio Alvim Motta, a partir das 19 horas o “Festival de Dança”. O evento faz parte do Projeto Cultura Viva. A Programação conta ainda com mostras culturais, bandas/ cantores e a aconchegante “Praça de Artesanatos”.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

VALEC CANCELA LICITAÇÕES DA OESTE-LESTE e NORTE-SUL



14/08/2010 - Tribuna da Bahia
A Valec Engenharia Construções e Ferrovias SA emitiu nota oficial comunicando a suspensão das concorrências destinadas à contratação das empresas interessadas em construir a Ferrovia de Integração Oeste-Leste nos trechos Ilhéus-Barreiras e a Ferrovia Norte-Sul (extensão Sul) - trecho Ouro Verde (GO) - Estrela do Oeste (SP).
A Valec informou que cumpriu uma decisão judicial e ainda não tem data para a nova concorrência. "A Valec informa que, tão logo sejam providenciadas as adequações determinadas pela Justiça, será dada continuidade aos processos licitatórios em referência, com a republicação dos Editais e a designação de nova data para a entrega das propostas por parte dos interessados.
Por último, esclarece que tais procedimentos adotados pela empresa visaram garantir a implantação dos empreendimentos nos prazos previstos, de forma a promover o desenvolvimento sustentável das regiões e das populações diretamente beneficiadas pelos projetos ferroviários, o que seria inviabilizado, caso tivesse que enfrentar novas demandas judiciais", diz a nota.
A estatal tinha programado para o último dia 9 a entrega das propostas das empresas interessadas em construir um ou mais lotes do trecho Ilhéus Barreiras da Ferrovia.
Mesmo sem nova data, a Valec informa que tem até o dia 30 deste mês prazo para formalizar junto ao Ibama as alternativas ou compensações de ordem ambiental com respeito às exigências formalizadas pelo órgão ambiental. "Cumpre-nos esclarecer que todas as exigências estão sendo cumpridas e negociadas com o Ibama, mas cabe a ele, após o dia 30, decidir quando nos concederá a Licença de Instalação. A Valec tem expectativa de que até meados de agosto a questão com o órgão ambiental esteja resolvida, e as obras possam ser iniciadas", explica a assessoria da Valec.
A Tribuna da Bahia entrou em contato com o Ibama em Brasília, para saber se há alguma pendência para a liberação desta licença, uma vez que já foram realizadas as Audiências Públicas, mas assessoria de imprensa do órgão disse não ter informações sobre a data de liberação da licença.
Considerada uma grande realização, a Ferrovia Oeste- Leste é uma obra do Governo Federal incluída no Plano Nacional de Viação (EF-334), orçada em R$ 4,5 bilhões na Bahia e a dimensão do trecho que passa pelo estado é de 1.100 km e permitirá o escoamento da produção de grãos do Oeste baiano - considerado celeiro agrícola do estado - e de minérios na região de Caetité.
Um dos grandes feitos da Ferrovia Oeste-Leste está na capacidade de dinamizar o escoamento da produção do estado da Bahia e promover a ligação dessa região com outros polos do país, por intermédio de conexão com a Ferrovia Norte-Sul.
A Ferrovia é uma obra do PAC, e terá 1.490 km de extensão total com aportes financeiros estimados em R$ 6 bilhões até 2012.
A ferrovia ligará as cidades de Ilhéus, Caetité e Barreiras - no estado da Bahia - à Figueirópolis, no estado do Tocantins, formando um corredor de transporte que otimizará a operação do Porto de Ponta da Tulha e ainda abrirá uma nova alternativa logística para portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás. Serão gerados 30 mil empregos diretos.
FONTES: TRIBUNA DA BAHIA / REVISTA FERROVIÁRIA

sábado, 14 de agosto de 2010

CANDIDATOS PARTICIPAM DE DEBATE







Hoje, dia 14 de agosto, em Luís Eduardo Magalhães a Agência 10envolvimento e a Pastoral de Juventude promovem o primeiro debate em 2010, entre candidatos aos cargos de deputado estadual e federal que são domiciliados eleitoralmente na micro região de Barreiras.

Na oportunidade, os/as candidatos/as serão solicitados/as a apresentarem o conhecimento que possuem sobre a situação política, social, econômica, cultural e educacional da juventude no Território Rio Grande. Os debatedores terão ainda de proporem ações concretas que dêem respostas às demandas juvenis.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

FILARMÔNICAS DO TERRITÓRIO RIO GRANDE RECEBEM INCENTIVO FINANCEIRO



A Secretaria de Cultura da Bahia através do Programa de Fomento às Filarmônicas do Estado passa a apoiar as filarmônicas “Filhos do Oeste” de Angical, “Cotegipana” de Cotegipe e a “Sociedade Filarmônica 19 de Julho” de Riachão das Neves. Cada uma das bandas irá receber entre 26 a 28 mil reais para aquisições de instrumentos e acessórios, fardamento e consertos em instrumentos musicais.

Atualmente o Território Rio Grande, composto por quatorze municípios, possui seis filarmônicas: Angical (Filhos do Oeste e Lira Angicalense); Baianópolis (Banda Luiz Carlos Andrade e Associação Musical Paulo Sérgio Saraiva); Barreiras (Filarmônica 26 de Maio); Cotegipe (Cotegipana) e Riachão das Neves (Sociedade Filarmônica 19 de Julho). Os municípios de Luís Eduardo Magalhães e São Desidério estão se organizando no sentido criarem suas bandas. Enquanto os municípios de Buritirama, Catolândia, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Mansidão e Santa Rita de Cássia ainda não botaram o bloco na rua.

Este prêmio é incentivo para as municipalidades que não participaram deste Programa de Fomento às Filarmônicas se organizarem criando bandas e instituindo cursos. Pois a música instiga a criatividade, proporciona o estudo e amplia o conhecimento, provoca o entretenimento saudável, gera ocupação, emprego e renda. Além de ser parte do patrimônio imaterial a música dignifica as pessoas, valoriza a diversidade cultural e dá visibilidade ao município.

domingo, 1 de agosto de 2010

Mãos que transformam e dão sentido à palha do milho


Durante a 17ª Festa do Milho no município de Wanderley-BA, apreciamos o stand do Artesanato. Durante os dias 06 a 09 de julho foi realizada uma Oficina Artesanal para o aproveitamento da palha do milho promovida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social em parceria com a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola – EBDA. Durante cinco dias, cerca de quinze mulheres das comunidades de Itapira, Riacho de Sacotiaba, Lagoa do Tió e Olhos Dágua foram desafiadas a mostrarem suas habilidades e de sacarem que também podem transformar a palha em fonte de trabalho, ocupação e renda.

GRÃOS DE POESIA



Sou o Milho


Senhor, nada valho.
Sou a planta humilde dos quintais pequenos e das lavouras pobres.
Meu grão, perdido por acaso,
nasce e cresce ma terra descuidada.
Ponho folhas e haste, e se me ajudardes, Senhor,
mesmo planta de acaso, solitária,
dou espigas e devolvo em muitos grãos
o grão perdido inicial, salvo por milagre,
que a terra fecundou.
Sou a planta primária da lavoura.
Não me pertence a hierarquia tradicional do trigo
e de mim não se faz o pão alvo universal.
O Justo não me consagrou Pão de Vida, nem lugar me foi dado nos altares.
Sou apenas o alimento forte e substancial dos que
trabalham a terra, onde não vinga o trigo nobre.
Sou de origem obscura e de ascendência pobre,
alimento de rústicos e animais do jugo.
Quando os deuses da Hélade corriam pelos bosques,
coroados de rosas e de espigas,
quando os hebreus iam em longas caravanas
buscar na terra do Egito o trigo dos faraós,
quando Rute respigava cantando nas searas de Booz
e Jesus abençoava os trigais maduros,
eu era apenas o bró nativo das tabas ameríndias.
Fui o angu pesado e constante do escravo na exaustão do eito.
Sou a broa grosseira e modestado pequenositiante.
Sou a farinha econômica do proletário.
Sou a polenta do imigrante e a miga dos que começam a vida em terra estranha.
Alimento de porcos e do triste mu de carga.
O que me planta não levanta comércio, nem avantaja dinheiro.
Sou apenas a fartura generosa e despreocupada dos paióis.
Sou o cocho abastecido donde rumina o gado.
Sou o canto festivo dos galos na glória do dia que amanhece.
Sou o cacarejo alegre das poedeirasà volta dos seus ninhos.
Sou a pobreza vegetal agradecida a Vós, Senhor,
que me fizestes necessário e humilde.
Sou o milho.

FONTE: http://www.scribd.com/doc/393977/Sou-o-Milho